Elon Musk tem um plano que soa como ficção científica, mas já está acontecendo sobre nossas cabeças: cercar a Terra com uma constelação de 10 mil satélites Starlink até 2026. O objetivo declarado é nobre e comercial: levar internet de alta velocidade e baixa latência para cada centímetro quadrado do planeta, conectando escolas rurais, navios em alto mar e comunidades isoladas que a fibra óptica jamais alcançaria. A tecnologia da SpaceX usa satélites em órbita baixa, o que garante uma conexão rápida e estável, diferente dos satélites antigos e lentos. No entanto, essa "cerca" espacial levanta debates acalorados. De um lado, o avanço tecnológico inegável que democratiza o acesso à informação e impulsiona a economia digital global. Do outro, preocupações legítimas sobre o congestionamento orbital, o risco de colisões (síndrome de Kessler) e, claro, a vigilância. Embora os satélites da Starlink sejam de comunicação e não de espionagem visual, a posse de uma infraestrutura global de dados por uma única empresa privada gera inquietude sobre o poder e o controle da informação.

.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário