A "discussão" de Jesus com os mercadores é na verdade a limpeza do Templo, onde Ele expulsou vendedores e cambistas do pátio do Templo em Jerusalém, derrubando as mesas e utilizando um chicote para o fazer. Ele os acusou de transformar a "casa de oração" em um "covil de ladrões", citando a exploração econômica e a falta de respeito pela casa de Deus, o que ia contra a sua finalidade de adoração e oração.
Motivações de Jesus
- Jesus não tolerou que a casa de Deus fosse usada para fins comerciais e gananciosos, em vez de um lugar de reverência e oração.
- Os cambistas e vendedores cobravam preços excessivos pelos animais para sacrifícios e pela troca de moedas para o imposto do Templo, explorando os peregrinos, incluindo os mais pobres, que não conseguiam comprar os animais necessários para suas ofertas de sacrifício.
- O comércio no pátio do Templo impedia que os gentios pudessem adorar, pois o espaço destinado a eles estava ocupado pelo mercado.
O Ato e sua Repercussão
- A expulsão dos mercadores foi um ato de indignação e revolta. Jesus não apenas expulsou as pessoas e os animais, mas também derrubou as mesas e espalhou o dinheiro dos cambistas, em alguns relatos, chegando a fazer um chicote de cordas para a ocasião.
- Os líderes do Templo ficaram irritados com o ato de Jesus e questionaram sua autoridade, mas ele não se desculpou e reafirmou que estava agindo em defesa da justiça.
- O ato de Jesus foi recebido com apoio por parte do povo, o que o impediu de ser confrontado mais diretamente pelas autoridades religiosas naquele momento.
Significado do Episódio
- O episódio demonstrou a intenção de Jesus de mudar as práticas religiosas da época, apontando que a verdadeira adoração a Deus não se baseia em rituais e sacrifícios, mas em uma vida de amor, busca por justiça e cuidado com os outros.
- A atitude de Jesus serviu para lembrar aos fiéis que a casa de Deus é um lugar de oração e que as práticas religiosas devem estar a serviço da comunidade e não do lucro pessoal.
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