O Nascimento de Jesus: A Luz Que Veio ao Mundo
Em tempos de silêncio entre o céu e a terra, quando os profetas já não falavam há séculos e o povo de Deus vivia sob domínio do Império Romano, algo extraordinário começou a acontecer: o cumprimento de uma antiga promessa estava prestes a se revelar.
Deus, em Sua infinita sabedoria, escolheu uma jovem humilde chamada Maria, no vilarejo de Nazaré. Um anjo apareceu a ela com palavras que mudariam a história para sempre:
"Maria, não temas. Achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e porás o nome de JESUS." (Lucas 1:30-31)
Esse menino não seria um bebê comum. Ele seria o Filho do Altíssimo, o Salvador prometido, Deus conosco — o Emanuel.
José, seu noivo, homem justo, também foi visitado em sonho pelo anjo, que lhe disse para não temer em receber Maria como esposa, pois o que nela havia sido gerado vinha do Espírito Santo.
Os meses passaram, e chegou o tempo do recenseamento ordenado por César Augusto. José e Maria, mesmo com Maria já nos últimos dias de gestação, viajaram até Belém, cidade de Davi, pois lá era a origem de sua linhagem.
Mas ao chegarem em Belém, não havia lugar nas hospedarias. E ali, entre os animais, num estábulo simples, o Rei dos reis nasceu. Maria envolveu o menino em faixas e o deitou numa manjedoura.
Foi assim, em silêncio e humildade, que a maior notícia do universo se cumpriu:
O Verbo se fez carne e habitou entre nós. (João 1:14)
Naquela mesma noite, anjos apareceram a pastores que estavam no campo. Uma luz gloriosa os cercou, e o céu se encheu de louvor:
"Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade!" (Lucas 2:14)
Os pastores correram até Belém e encontraram o Menino, exatamente como o anjo dissera. E depois, anunciaram a todos o que tinham visto: o Salvador havia nascido!
Mais tarde, sábios do oriente seguiram uma estrela até Jerusalém, e então até Belém. Trouxeram presentes — ouro, incenso e mirra — e se prostraram diante d’Aquele que veio para governar com justiça e amor.
Conclusão:
O nascimento de Jesus não foi apenas um acontecimento histórico. Foi o início do plano de salvação de Deus em forma humana. Ele não nasceu em um palácio, mas entre os pobres. Ele não veio para dominar com força, mas para servir com amor.
Na simplicidade da manjedoura, nasceu o Rei eterno, o Príncipe da Paz, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Até hoje, essa luz continua brilhando. E todo coração que o recebe se torna, também, um lugar sagrado onde Cristo pode nascer de novo.
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