PIADAS #9 Diversos Narradores

PIADAS #8 Narradas por Ary Guapirama

A Origem da Expressão UAI - Dr. Sílvio Carneiro e Professora Dorália Galesso

A Origem da Expressão “Uai”

expressao-UAI

Segundo o odontólogo Dr. Sílvio Carneiro e a professora Dorália Galesso, foi o presidente Juscelino Kubitschek que os incentivou a lhe pesquisar a origem.

Depois de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas Gerais, Dorália encontrou explicação provavelmente confiável.

Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam- se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana.

Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.

Lá de dentro, perguntavam:

– Quem é ? – e os de fora respondiam:

– UAI – as iniciais de ‘União, Amor e Independência’ .

Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta aos visitantes.

Conjurada a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as pessoas das Alterosas.

Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao vocabulário cotidiano, quase tão indispensável como ‘tutu’ e ‘trem’. Uai sô…

A material acima saiu no Jornal Correio Brasiliense.

CORDEL DECLAMADO - O Nascimento e a Vida de Jesus Cristo - Autor : Fábio Sombra - Declamado por Ary Guapirama

O Nascimento e a Vida de Jesus Cristo, Conforme a Bíblia Sagrada

A história de Jesus Cristo, conforme narrada na Bíblia Sagrada, é o fundamento da fé cristã e a maior expressão do amor de Deus pela humanidade. Desde o Seu nascimento até Sua morte e ressurreição, a vida de Jesus foi marcada por humildade, obediência, milagres e salvação.

O Nascimento

Segundo os Evangelhos de Mateus e Lucas, Jesus nasceu em Belém, numa época em que o povo de Israel vivia sob o domínio do Império Romano. Maria, uma jovem virgem escolhida por Deus, concebeu Jesus por obra do Espírito Santo. José, seu noivo, também foi instruído por um anjo para acolher Maria e proteger o menino.

Jesus nasceu em uma manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria. O nascimento do Salvador foi anunciado por anjos aos pastores, e mais tarde reconhecido por sábios do Oriente, que seguiram uma estrela até o lugar onde estava o menino e O adoraram com presentes: ouro, incenso e mirra. Este acontecimento cumpriu antigas profecias do Antigo Testamento, como a de Isaías, que dizia:
“Um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo está sobre os seus ombros...” (Isaías 9:6)

A Vida

A infância de Jesus foi simples, marcada pela obediência aos pais e pelo crescimento em sabedoria. Aos 12 anos, já impressionava os mestres no templo de Jerusalém. Mas foi aos 30 anos que iniciou Seu ministério público.

Batizado por João Batista no rio Jordão, Jesus começou a pregar o arrependimento e o Reino de Deus. Chamou discípulos, ensinou por meio de parábolas e realizou inúmeros milagres: curou cegos, paralíticos, leprosos, ressuscitou mortos e alimentou multidões.

Ele não fez acepção de pessoas — falava com pecadores, acolhia crianças, valorizava mulheres, perdoava adúlteros e comia com publicanos. Sua mensagem central era o amor, o perdão, a justiça e a vida eterna.

Jesus também confrontou os religiosos hipócritas, denunciou injustiças e ensinou a amar os inimigos. Ele disse:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)

A Morte e Ressurreição

Mesmo sendo inocente, Jesus foi condenado à morte pelos líderes religiosos da época, que O viam como ameaça. Foi crucificado, sofreu dores terríveis, e morreu dizendo:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34)

Mas a morte não foi o fim. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou, vencendo o pecado e a morte, e trazendo esperança a toda a humanidade. Apareceu a muitos discípulos e, quarenta dias depois, ascendeu aos céus, prometendo voltar.

Conclusão

A vida de Jesus Cristo é mais do que um relato histórico — é o plano de salvação de Deus em ação. Ele nasceu para nos salvar, viveu para nos ensinar, morreu para nos redimir e ressuscitou para nos dar a vida eterna.

Crer em Jesus é mais do que seguir uma religião. É aceitar o maior presente de Deus: o próprio Filho, que veio ao mundo por amor a todos nós.

CORDEL DECLAMADO - O Nascimento de Jesus - Autor Fábio Sombra - Declamado por Ary Guapirama

O Nascimento de Jesus: A Luz Que Veio ao Mundo

Em tempos de silêncio entre o céu e a terra, quando os profetas já não falavam há séculos e o povo de Deus vivia sob domínio do Império Romano, algo extraordinário começou a acontecer: o cumprimento de uma antiga promessa estava prestes a se revelar.

Deus, em Sua infinita sabedoria, escolheu uma jovem humilde chamada Maria, no vilarejo de Nazaré. Um anjo apareceu a ela com palavras que mudariam a história para sempre:
"Maria, não temas. Achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e porás o nome de JESUS." (Lucas 1:30-31)

Esse menino não seria um bebê comum. Ele seria o Filho do Altíssimo, o Salvador prometido, Deus conosco — o Emanuel.

José, seu noivo, homem justo, também foi visitado em sonho pelo anjo, que lhe disse para não temer em receber Maria como esposa, pois o que nela havia sido gerado vinha do Espírito Santo.

Os meses passaram, e chegou o tempo do recenseamento ordenado por César Augusto. José e Maria, mesmo com Maria já nos últimos dias de gestação, viajaram até Belém, cidade de Davi, pois lá era a origem de sua linhagem.

Mas ao chegarem em Belém, não havia lugar nas hospedarias. E ali, entre os animais, num estábulo simples, o Rei dos reis nasceu. Maria envolveu o menino em faixas e o deitou numa manjedoura.

Foi assim, em silêncio e humildade, que a maior notícia do universo se cumpriu:
O Verbo se fez carne e habitou entre nós. (João 1:14)

Naquela mesma noite, anjos apareceram a pastores que estavam no campo. Uma luz gloriosa os cercou, e o céu se encheu de louvor:
"Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade!" (Lucas 2:14)

Os pastores correram até Belém e encontraram o Menino, exatamente como o anjo dissera. E depois, anunciaram a todos o que tinham visto: o Salvador havia nascido!

Mais tarde, sábios do oriente seguiram uma estrela até Jerusalém, e então até Belém. Trouxeram presentes — ouro, incenso e mirra — e se prostraram diante d’Aquele que veio para governar com justiça e amor.

Conclusão:

O nascimento de Jesus não foi apenas um acontecimento histórico. Foi o início do plano de salvação de Deus em forma humana. Ele não nasceu em um palácio, mas entre os pobres. Ele não veio para dominar com força, mas para servir com amor.

Na simplicidade da manjedoura, nasceu o Rei eterno, o Príncipe da Paz, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Até hoje, essa luz continua brilhando. E todo coração que o recebe se torna, também, um lugar sagrado onde Cristo pode nascer de novo.

CORDEL DECLAMADO - Os profetas anunciam a vinda do filho de Deus ‐ Autor Fábio Sombra - Decl...

Sim, muitos profetas do Antigo Testamento predisseram a vinda do Filho de Deus, Jesus Cristo. Suas profecias, encontradas em diversos livros da Bíblia, detalham aspectos como o local de nascimento, a linhagem familiar, o ministério e o sofrimento do Messias. 

Profecias notáveis:

• Isaías:

  Predisse o nascimento virginal, a vinda de Emanuel (Deus conosco) e o caráter do Messias como "Conselheiro Maravilhoso, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". 
• Jeremias:

  Anunciou a vinda de um rei justo da linhagem de Davi, que traria paz e segurança para Judá e Israel. 
• Miqueias:

  Especificou Belém como o local de nascimento do Messias, que viria de uma família antiga. 
• Moisés:

  Profetizou a vinda de um grande profeta como ele, a quem o povo deveria ouvir. 

Outros profetas:

Além desses, outros profetas como Daniel, Joel, Oséias e Zacarias também fizeram predições sobre o Messias, com detalhes sobre sua morte, ressurreição e reino. 

Interpretação:

Para os cristãos, essas profecias são consideradas cumpridas em Jesus Cristo, apontando para sua divindade e papel como Salvador da humanidade. A vinda de Jesus é vista como o ponto central da história da salvação, conectando o Antigo e o Novo Testamento. 

CORDEL DECLAMADO - Daniel na Cova dos Leões - Autor Fábio Sombra - Declamado por Ary Guapirama

A história de Daniel na cova dos leões é um relato bíblico encontrado no livro de Daniel, capítulo 6. Nela, Daniel, um homem de grande fé e influência no império medo-persa, é traído por seus inimigos, que o acusam de desobedecer a uma lei que proibia qualquer oração a outro deus que não fosse o rei Dario. Apesar da lei, Daniel continua a orar ao seu Deus, e por isso é lançado na cova dos leões. No entanto, Deus envia um anjo para proteger Daniel, fechando a boca dos leões, e ele é milagrosamente salvo. O rei, então, reconhece o poder do Deus de Daniel e pune os acusadores de Daniel, ordenando que eles e suas famílias sejam jogados na cova dos leões, onde são imediatamente atacados e mortos pelas feras. 

O relato de Daniel na cova dos leões enfatiza a importância da fé em Deus e da perseverança na oração, mesmo em face da adversidade e da perseguição. A história também destaca o poder de Deus em proteger aqueles que confiam nele e a justiça divina em recompensar a fidelidade e punir a maldade. 

CORDEL DECLAMADO - O Sonho de Nabucodonosor ‐ Autor Fábio Sombra - Declamado por Ary Guapirama

O sonho de Nabucodonosor, narrado no livro de Daniel, capítulo 2, envolve uma grande estátua com diferentes materiais, que é destruída por uma pedra. A pedra, por sua vez, cresce e se torna uma montanha que enche toda a terra. Daniel interpreta o sonho como uma profecia sobre a sucessão de reinos na história, com a estátua representando o poder terreno e a pedra o reino eterno de Deus. 

O Sonho:

Nabucodonosor sonhou com uma estátua imensa, com cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e pés em parte de ferro e em parte de barro. Uma pedra, não cortada por mãos humanas, atinge a estátua nos pés e a destrói completamente. A pedra, então, cresce e se transforma em uma grande montanha que ocupa toda a terra. 

Interpretação de Daniel:

Daniel, inspirado por Deus, revela que a estátua representa reinos terrenos que se sucederão na história. A cabeça de ouro simboliza o próprio reino de Nabucodonosor (Babilônia). Os outros metais representam reinos posteriores: prata (Medo-Persa), bronze (Grécia) e ferro (Roma). Os pés em parte de ferro e em parte de barro indicam a divisão e fraqueza final desses reinos. A pedra que destrói a estátua e cresce até se tornar uma montanha é o reino eterno de Deus, que será estabelecido sobre toda a terra e nunca será destruído. 

Importância do Sonho:

O sonho e sua interpretação são importantes porque:

Revelam o poder de Deus de conhecer e revelar o futuro. 
Mostram a natureza transitória dos reinos terrenos e a supremacia do reino de Deus. 
Demonstram a importância de buscar a Deus e sua sabedoria. 
Serviram como um testemunho do poder de Deus para Nabucodonosor, que reconheceu a grandeza de Deus e o poder de Daniel. 

CORDEL DECLAMADO - A Queda e Renascimento de Jerusalém Autor Fábio Sombra - Declamado por A...

A Queda e o Renascimento de Jerusalém se refere a eventos históricos significativos relacionados à cidade, marcada por destruições e reconstruções ao longo dos séculos. A cidade foi palco de conquistas, cercos e destruições por diferentes impérios, mas também testemunhou momentos de renascimento e restauração. 

A Queda:

• Destruição do Primeiro Templo (586 a.C.):

  Jerusalém foi conquistada e destruída pelos babilônios sob o comando de Nabucodonosor II, marcando o fim do Reino de Judá e o início do cativeiro babilônico. 
• Destruição do Segundo Templo (70 d.C.):

  Após um período de domínio romano, Jerusalém foi novamente sitiada e destruída pelo exército romano liderado por Tito, resultando na destruição do Segundo Templo e na dispersão do povo judeu. 

O Renascimento:

• Reconstrução sob Zorobabel (século VI a.C.):

  Após o retorno do exílio babilônico, a cidade começou a ser reconstruída, incluindo a reconstrução do Templo, liderada por Zorobabel. 
• Reconstrução sob Herodes, o Grande (século I a.C.):

  O imperador Herodes realizou grandes obras de construção em Jerusalém, incluindo a expansão e embelezamento do Segundo Templo. 
• Conquista por Saladino (1187 d.C.):

  A cidade foi reconquistada pelos muçulmanos sob o comando de Saladino, líder dos aiúbidas, após um período de domínio cristão. 
• Período Otomano (1517-1917):

  Jerusalém foi parte do Império Otomano por cerca de 400 anos, um período de relativa estabilidade e desenvolvimento. 
• Domínio Britânico (1917-1948):

  Após a Primeira Guerra Mundial, a Palestina, incluindo Jerusalém, ficou sob domínio britânico, levando ao surgimento do conflito entre árabes e israelenses. 
• Guerra de 1948 e divisão da cidade:

  Com a criação do Estado de Israel em 1948, a cidade foi dividida entre Israel e Jordânia. A parte oriental, incluindo a Cidade Velha, ficou sob domínio jordaniano. 
• Guerra dos Seis Dias (1967) e reunificação:

  Em 1967, Israel conquistou a parte oriental de Jerusalém, reunificando a cidade sob seu controle. 

A história de Jerusalém é um ciclo contínuo de quedas e renascimentos, marcada pela luta pela posse da cidade e por sua importância religiosa e cultural para diferentes povos. 

CORDEL DECLAMADO - As desventuras de Jó ‐ Autor Fábio Sombra - Declamado por Ary Guapirama

"As Desventuras de Jó" refere-se ao livro bíblico de Jó, que narra a história de um homem justo que enfrenta uma série de provações e sofrimentos extremos. Apesar de perder seus bens, filhos, e saúde, Jó permanece fiel a Deus, o que leva à sua restauração e bênção final. 

Enredo:

• Desafios:

  Jó é um homem rico e piedoso que vive em uma terra chamada Uz. Satanás desafia a Deus, alegando que a fé de Jó é motivada por suas riquezas e prosperidade. Deus permite que Satanás teste Jó, tirando dele tudo o que possui e infligindo-lhe doenças dolorosas. 
• Sofrimento:

  Jó perde seus filhos em um desastre, seus rebanhos são destruídos, e ele é coberto de feridas dolorosas. Seus amigos vêm visitá-lo e tentam entender suas provações, mas suas palavras muitas vezes acabam sendo desajeitadas e insensíveis. 
• Fidelidade:

  Apesar de todo o sofrimento, Jó mantém sua fé em Deus e se recusa a amaldiçoá-lo, mesmo quando sua esposa o instiga a fazê-lo. 
• Restauração:

  Deus, vendo a fidelidade de Jó, finalmente restaura sua saúde, dá-lhe novos filhos, e dobra sua riqueza. 

Lições:

• A história de Jó é frequentemente usada para ilustrar a importância da fé em tempos de dificuldade. 
• Ela também levanta questões sobre a natureza do sofrimento e a sabedoria de Deus. 
• O livro de Jó demonstra que a fidelidade a Deus pode trazer bênçãos, mesmo em meio a grandes provações. 

Em resumo: As desventuras de Jó são uma narrativa sobre a fé, o sofrimento e a restauração, oferecendo lições sobre a perseverança e a fidelidade a Deus.